terça-feira, 26 de março de 2013

Desabafo de Cristiane Rinaldi uma jovem de 15 anos que sofre bullying desde os 6 anos.

Julia Gabriele a jovem que sofreu um bullying grotesco por causa de sua aparência


Julia Gabriele uma jovem brasileira, não quer sair de casa pois tem vergonha de si mesma, ela pede para todos pararem de lhe maltratar mas isso tudo é em vão. Acho que as pessoas deveriam pensar um pouco, ela não é vaidosa, porém não devemos criticar a aparência que ela quer ter, cada um é cada um, cada um sabe o que pensa, sabe o que faz, se ela quer ser assim deixa ela ser. Toda essa terrível história começou com um compartilhamento que se tornou 6 mil compartilhamentos em sua foto, e assim começou tudo o bullying, o sofrimento, a tristeza.. Só queria desejar forças para essa jovem porque não é fácil, mas tudo vai dar certo, levantar a cabeça e seguir em frente. Força garota!
Confiram as imagens acima, os tweets dela que ela posta para expressar tudo o que sente.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Bullying: Origem de Violência



 

O bullying não é um fenômeno novo, mas vem crescendo dia a dia. É tão antigo quanto a própria escola, porém, muitas vezes, ainda é banalizado e visto, especialmente pelos adultos, como uma brincadeira inofensiva. Mas tem mostrado que não é nada disso e que pode acarretar consequências desastrosas para os envolvidos.

MÚLTIPLOS ASPECTOS

As famílias têm um papel decisivo no desenvolvimento psiquico das crianças e dos adolescentes. É na família que acontecem as primeiras experiências sociais e são vivenciados valores que influenciarão as futuras relações estabelecidas por estes indivíduos. As crianças passam a reproduzir o modelo educativo familiar com o qual foram criadas. Percebemos que, muitas vezes, o aluno que agride é vitíma de um contexto familiar agressivo, tendo a violência como modelo e referência de relacionamento.

 

Na maioria das vezes, a situações de bullying trazem como protagonistas crianças e adolescentes do sexo masculino, o que nos remete a uma questão de gênero, tão marcada em nossa história e cultura em que os meninos são definidos como o sexo forte e na qual afirmar a própria virilidade implica o exercício de algum tipo de poder. Esse poder se expressa, muitas vezes, através da força física, da agressão e das conquistas heterossexuais.

 

Geralmente, os valores passam a ser ditados pelos programas de televisão ou jogos de vídeo-game. Considerando que grande parte deles se pauta na competitividade, no individualism, na violência, na lei do mais forte e do levar vantagem em tudo, pode-se perguntar: quais as oportunidades que a criança tem de internalizar valores como amizade, tolerância, solidariedade, respeito e cooperação?

 

A competitividade constitui-se numa forte marca da nossa sociedade. Esta prática também é inerente ao contexto escolar e pode, muitas vezes, ser observada na prática pedagógica, no sistema de avaliação e na forma de utilização de seus resultados.

 

A tentativa de democratizar as relações te desencadeado, nos adultos, uma crise de autoridade, gerando insegurança e busca de limites nos individuos mais jovens. A autoridade exercida com tirania e extrema rigidez ou a ausência de autoridade podem ter consequências semelhantyes, especialmente quando se trata do comportamento bullying. A autoridade exercida e instituída pela competência, produzida na relação do professor com seus alunos e vínculada à admiração que estes sentem por ele, é fundamental na instituição de uma relação saudável e promotora de desenvolvimento e aprendizagem.








Quebre o silêncio: o número de meninas(os) que sofrem bullying é maior do que você imagina! Abra o jogo sobre o que está rolando para acabar de vez com o problema. Esconder-se não é a solução!
"É muito importante procurar ajuda, porque é bem difícil sair dessa situação sozinho". Fechar os olhos enquanto um amigo é humilhado é uma forma de colaborar com o bullying. "As condutas dos agressores acabam sendo reforçadas por muitos espectadores, que acham ‘engraçado’ o sofrimento da vítima"
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"Ninguém deve se preocupar com a opinião dos outros! Minha vida melhorou muito quando entendi que somos únicos. Com defeitos e qualidades únicas. Você deve amar quem é e saber que é especial por isso!", Manu Gavassi, cantora.
Usar a Internet para atingir o outro também é crime! Diga não ao cyberbullying e proteja-se nas redes!
"Minha solução para superar o bullying foi continuar sendo eu mesma! Levantei a cabeça e encarei quem me zoava. Além disso, fiquei próxima de quem eu já sabia que gostava de mim!
Depoimento de Jessica Alba
"Sofri Bullying e sei o quanto doi"


jessica-alba
Até a Jéssica Alba, linda e sexy, já passou por isso no colégio!

"Todo mundo que sofre bullying deve perceber que conseguirá tomar conta de sua vida e vencer. Depende de você", diz a atriz. Ela conta pra gente como sua adolescência foi difícil:

Timidez e aparelho nos dentes
"Eu era o tipo de garota que as outras crianças evitavam. Era incrivelmente tímida e estranha, com aparelho nos dentes e sotaque caipira do Texas. Dificilmente falava em aula, porque não queria que as pessoas prestassem atenção em mim."

Família humilde
"Eu e meu irmão éramos os "estranhos no ninho" quando crianças. Vivíamos no menor apartamento, meu pai trabalhou em vários empregos e minha mãe também, que inclusive trabalhou no McDonald’s. Eu ia a uma escola em que os alunos ricos achavam que mexicanos eram domésticas ou jardineiros."


Ignorada pelos garotos bonitos
"Com certeza prefiro os garotos mais nerds e tímidos. Como atriz, trabalho com muitos homens lindos, e aí fiquei completamente imune a eles. Acho que, no fundo, é porque sempre me ignoraram quando eu era mais nova."


Bullying no colégio
"Sofri muito bullying no colégio. Meu pai tinha que me levar para eu não ser atacada. Lanchava na sala das inspetoras para não ter que me sentar com as outras garotas. As pessoas me incomodavam o tempo todo porque eu era diferente e não me encaixava. Além de ser de mestiça de várias raças, meus pais não tinham dinheiro, então nunca tive roupas bonitas ou uma mochila legal. Eu não era rebelde, não ia fumar com as outras garotas ou saía à noite aos 13 anos."


"Sei o quanto dói"
"Hoje sou forte porque, quando criança, nunca revidei. Tentava guardar tudo pra mim porque não queria baixar meu nível ao dos bullies. Fico muito mal por cada adolescente que está sofrendo por aí. Eu já senti isso. Sei o quanto dói e o quanto isso te afeta."


Tenho vergonha de ser bonita
"Desconfio quanto as pessoas tentam ser legais comigo. Quando eu era mais nova, sempre tinha que ficar na defensiva. Só melhorei minha aparência quando tinha uns 14 ou 15 anos, mas até depois disso eu não podia realmente acreditar ou gostar de ser bonita. Na verdade até tenho vergonha em ser bonita."

 

Equipe : Yasmin Moraes, Camila Castro, Mayara Inácio, Gabrielly Oliveira, Ana Carolina Série : 9º ano A